A arte da música Guarda-chuva
A arte da música Guarda-chuva. Lançar “Arquétipos – o encontro com a sombra” tem sido uma experiência interessante, coletiva e de muito REconhecimento – de conhecer de novo.
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Um desses reencontros foi com a nossa (não de posse, mas de afeto e lugar) @_domitila, que fez essa arte linda pra música “Guarda-chuva”. Uma escorpiana que fez aniversário na semana do lançamento e nos deu muitos presentes. Físicos e sentimentais 💜
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Ela disse:
“Guarda-chuva pra mim é muito mais sobre se molhar do que abrir uma proteção. É olhar pras nossas dores, saber que elas fazem parte de nós e abraçá-las com o carinho que merecem. Deixar chover pode ser uma parte bonita da vida, feito café fresco no fim da tarde: não está tudo perdido, afinal.” Obrigada!
Veja também:
- Qual a relação entre o personagem Chaves e o filósofo Diógenes, citados na letra de “Guarda-chuva”?
- Lítera – Guarda-chuva (Oficial) | Arquétipos 7/12
“Guarda-chuva”
(André Neto)
Pensa como vai ser forte a chuva
Pensa como ajuda o guarda chuva
Quando o carro for passar vai se molhar
Pensa feriado quarta-feira
Pensa terça-feira como sexta
Quando o carnaval chegar vai se pintar
Vai dizer que eu tenho medo
a dor que dói por dentro
me ajuda a ser quem sou
Pensa num mercado aberto as duas
Diógenes e o chaves num barril
Noé se for chover corre pro barco
O relógio que desperta a mesma hora
em plena chuva – Deus tupã surgiu (estrondo de trovão)
Troco horário de verão pelo jantar
Vai dizer que eu erro mesmo
a dor que dói por dentro
me ajuda a ser quem sou
pensa, como ajuda o guarda-chuva, me ajuda a ser quem sou
Me dói por dentro
preciso ser quem sou
que dói por dentro
me ajuda a ser quem sou
MAPA ASTRAL DE “GUARDA-CHUVA”
Sol em Aquário na casa 7
Lua em Câncer na casa 12
Ascendente em Câncer
Mercúrio em Peixes
Vênus em Capricórnio
Júpiter em Sagitário
Meio do Céu em Touro
Arquétipos – O encontro com a sombra é um disco diferente: são 12 canções baseadas nos sonhos, estudos e memórias de C. G. Jung, fundador da psicologia analítica.
Um objeto com mais de três mil anos de história
O guarda-chuva foi inventado na China por volta do século XI a. C. Porém, com o passar do tempo os antigos egípcios e gregos começaram a utilizá-lo, não para abrigar-se da chuva, mas sim para proteger-se do sol. Os egípcios que pertenciam à corte do faraó usavam em alguns rituais. No caso dos gregos, se tratava de um utensílio usado apenas pelas mulheres. Durante muito tempo o guarda-chuva foi visto como um objecto com significado sagrado, ao ponto de só ser utilizado para cobrir as divindades e a realeza em procissões e eventos de grande significado espiritual.
Esse aspecto de objecto “divino” chegou mesmo ao Cristianismo. Nas cerimônias litúrgicas existiam sempre dois guarda-chuvas que seguiam à frente do Papa. Um deles, que ia aberto, simbolizava o poder temporal e o outro, sempre fechado, representava o poder espiritual.